segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Se Porcos Pudessem Voar

Saudações meus 2 leitores preferidos (Karol, miss nutela e Edgar, o nórdico) já que são os únicos que comentam por aqui, provavelmente são os únicos que lêem também, agradeço o suporte e apoio, gostaria que mais pessoas contribuíssem para esse trabalho também, mas no momento de estruturação desse espaço o importante é a manifestação da escrita, a expressão da subjetividade, em termos de fé, hobbies, ideais, pensamentos e o sentimento que eu contribuí de alguma forma para essa mega-indústria e rede social que é a internet.

Reprodutores de Intelecto:
A cabeça apenas acima do pescoço
Hoje em dia existem vários e-mails de cunho motivacional ou religioso, geralmente gerados em power-point, com belas imagens, que em sua conclusão é apresentado uma sugestão: não pare essa corrente, envie para os seus contatos.
O último que recebi foi de uma história que já tinha lido, mas perdeu um pouco a intensidade de quando li, talvez pela minha associação negativa às "correntes de internet".
E pelo simples fato que não passa de uma "Reprodução Intelectual".

Hoje em dia, talvez pela facilidade da informação, as pessoas tendem a querer tudo "mastigado". Ninguém quer escrever algo específico para uma pessoa, é mais fácil repassar uma mensagem pela milésima vez. E isso reflete em vários âmbitos: Religioso, Social, Profissional e etc.

Raros são os leitores e famintos por conhecimento, geralmente apenas reproduzem o comportamento citado por sua igreja, família, escola e sociedade.
Raros são os que se comportam de maneira justa, reta e boa no convívio em sociedade, é mais fácil ir pela voz da maioria no momento, mesmo que vá contra tudo aquilo que você acredita ou aprendeu.
Raros são os que na vida profissional querem produzir algo genuíno ou ser empreendedor, é melhor roubar idéias, negócios, dinheiro ou "puxar tapetes".

"-Mas que dramalhão, é só uma corrente de e-mail"


Antes fosse, é apenas uma célula desse câncer de comodismo psíquico. Vou ilustrar um uma adaptação da letra de uma música:

"Se porcos pudessem voar, eles voariam pra longe, pra longe e nunca mais dariam o ar da sua graça.
Mas eu espero, espero, e nada de bom acontece comigo.
Então orei: -Deus, por favor, eu quero voar!  E quando eu vejo... meus pés continuam no chão.
Minha cabeça até que é boa, minhas pernas não são de madeira, o que será que devo fazer?


Em alto mar, o navio colidiu e não há sinal de terra firme, o que fazer com o barco da sua vida?
5 dias a deriva, faminto, há um buraco e entra água no barco da sua vida
Mas espere... no horizonte? no horizonte é avistado terra firme, o que fazer?
Esperar? Orar? ou REMAR?


Se você responder: Estou esperando no Senhor! Meu caro, você não vai há lugar nenhum!"


(Victor Vitório - Adaptação da música "If Pigs Could Fly")


Nada de bom acontece conosco porque não nos esforçamos nem para buscar o "porquê".
Basta culpar à Deus, a sociedade e a cultura local.
Se o mundo está em desordem é porque não estamos fazendo aquilo que deveríamos, e isso começa de dentro, do meu comportamento e não do externo.
Se inspirar em trabalhos alheios, em erros e acertos dos outros, para aperfeiçoar o nosso ser é uma atitude louvável, mas o fundamento que procuro para minhas ações e atitudes de que devo fazer é: Em que posso contribuir para o meu meio?


"Os porcos não criam asas porque voariam para longe e nunca mais dão o ar de sua graça", o sucesso banal que alimenta o ego humano e lhe fornece a falsa sensação de poder, seja riqueza, crime ou prazer deturpado.
Nos dias de hoje, é mais cômodo sentar e aguardar os resultados e culpar à Deus pelos louros e falhas, sendo que o maior instrumento para fabricar milagres e sonhos já lhe foi dado: Sua Fé

Trabalhar como se tudo dependesse de mim
Orar como se tudo dependesse de Deus
Esse espaço é um sonho que tinha concretizado, no momento que me direcionei ao Divino e apenas agradeci: pela vida, por minha mente, por minha saúde, por aqueles que verdadeiramente estão comigo, pelos desafios e acima de tudo, por Ele me fornecer o que preciso para concluir meu trabalho.

"Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez."
(Provérbios 25:14)

Um comentário:

Unknown disse...

huumm... axo q já ganhou uma leitorA nova ai!hauhauahuahua bj